Aventura aventuresca de Nohcram!

Um belo dia eu estava em casa, no meu quarto, quando meu Scanner começou a piscar do nada. "Ué gente?", pensei. Decidi apertar a luz que piscava incessantemente nele e foi aí que tudo começou.

Pois bem, tudo embaralhou na minha cabeça e fechei os olhos. Quando os abri, estava num local repleto de pessoas e... Robôs levando pizzas... Enfim, perguntei em
um camarada que estava comendo hambúrguer sozinho numa mesa o que era aquilo tudo. Depois te uma resposta breve, comecei a entender o que era aquilo tudo. Enquanto me despedia, perguntei o nome dele. Ele disse "Peyton". Sujeito estranho... Agradeci e fui embora. Sentei numa mesa e abri meu deck virtual. Logo descobri que eu tinha o mito Bodal! Eu tinha que ir ver ele. Quem não quer ver o Bodal? Me aprontei e teletransportei para a Floresta da Vida. Mas, e agora?

PRINT:

INFORMAÇÕES:

Local: 80 (Incomum)
Criatura: 48 (Achar criatura)
Arma de batalha: 73 (Incomum)
Mugic: 100 (Ultra Raro)

OBS: A informação sobre o local não pôde ter sido capturada pelo print porque a página atualizou. Entretanto, uma imagem posterior ao print foi enviada ao grupo no WhatsApp, confirmando a veracidade da informação sobre o devido dado.

Ele chega com sucesso à Forest of Life. De imediato, ele dá de cara com as cores vívidas presentes na flora do local. Árvores de tamanhos e formas variadas preenchem o local, disputando o mesmo espaço com diversos tipos de plantas baixas que exibem frutos de formas que ele jamais poderia imaginar. O cheiro do local é agradável e lembra o leve aroma de jasmin. O sol ilumina o interior da Forest of Life quando seus raios atravessam por entre as folhas das árvores.

"Esse deve ser um dos locais mais tranquilos e bonitos de toda a Perim." Pensei logo de cara. Mas, meu objetivo era outro: em qual direção fica a Kiru City? Com certeza o Bodal deve estar lá.

Uma leve brisa corta por entre os cabelos do jovem que está parado bem no meio da floresta. Quando ele pensa para qual caminho seguir, o instinto do mesmo, por algum motivo, acredita que ir ao noroeste provavelmente é um bom começo.

Após arrumar meu cabelo que se bagunçou aos ventos, decido ir para o noroeste. Após uma longa caminhada por dentro da Forest of Life, chego ao seu fim. Como era agradável aquele lugar. Parto então para uma caminhada ainda mais longa, por uma região um tanto quanto... Arenosa.

Conforme ele vai deixando o local, o mesmo nota que a vegetação vai diminuindo aos poucos e os espaços entre as plantas e árvores vão aumentando até chegar o ponto onde praticamente não há mais cores vividas por todos os cantos. Naquele momento, ele percebe que havia deixado a Forest of Life e se encontra em um outro local comum, do mesmo jeito que é pela maioria de Perim. O solo seco faz com que se torne possível ouvir os próprios passos -mesmo que ele não os perceba-. No horizonte, é apenas possível ver estradas de terra que levam a caminhos variados, sendo notório apenas uma silhueta ainda não identificada de um tipo de monumento, que parece estar realmente distante.

Colocando a mão sobre os olhos para tapar os raios de sol intensos, vejo uma silhueta de alguma coisa que não consigo identificar. Mas eu tenho que ir lá, não tenho escolha. Vou no meu passo, devagar sempre. Uma hora eu chego. Ah cara, como eu queria um copo de água...

Ele ruma em direção à silhueta ainda não identificada. Conforme ele anda, a silhueta vai tomando forma; nesse ponto já é possível ter ideia de seu tamanho, que aparenta ser da altura de um prédio... Entretanto, ela não tem uma forma concisa. Aparenta ter pontas como se fosse uma espécia de torres, mas ainda não é possível ter plena certeza de sua forma.

Quando eu me aproximo de uma certa distância, fecho as pálpebras para enxergar melhor. Depois de um minuto observando, vi o que parecia ser uma catapulta.

Ele chega cada vez mais perto do que já estava vendo há quilômetros de distância. Sua boca começa a ficar mais seca, assim como a fadiga se faz mais presente devido a longa caminhada que percorreu. Ainda assim, falta bastante para que o mesmo chegue em seu determinado destino. Ao forçar a visão, ele percebe algo passar rapidamente por cima de uma das pequenas montanhas que ficam próximas ao local, sumindo logo em seguida atrás de uma formação rochosa.

"Eita ferro!", gritei. Decidi abortar um pouco minha missão de procurar o mito Bodal e fui descobrir o que se tratava do vulto. Mas eu estou tão cansado que estou pensando em apenas voltar para casa e dormir um pouquinho. Mas eu vou andar mais um pouco. Vai que alguma coisa interessante acontece enquanto eu vou para lá.

Ele decide seguir direto ao que havia visto minutos antes. Após cerca de 40 minutos de caminhada, ele chega a um local cujo o solo fica cada vez mais quebradiço e rochoso. A atmosfera do local também muda gradativamente, tomando um ar mais místico devido as suas cores -que predominam como roxo e lilás-. Mais para frente, é possível ver algo como um monumento natural em forma de mão, com a palma da mesma aberta e o dedo indicador apontado para o céu, enquanto raios e trovões cortam os céus próximos a ela.

Que incrível esse lugar. Incrível e assustador na verdade. Vou fazer o Scan!

Ele aponta o scanner para o local. Luzes saem da parte traseira do mesmo, e após alguns segundos, é revelado que o mesmo está no Eye of the Maelstrom. Até o momento, não há mais sinal do que ele havia visto no céu antes.

Consegui! Eye of the Maelstrom. Meu primeiro local scaneado em Perim. Estou feliz, mas agora eu acho que tenho que sair daqui! Essa tempestade está piorando! Metendo o pé.

Após ter feito o scan, ele sai às pressas do Eye of the Maelstrom e toma rumo a um caminho desconhecido, até que surpreendido por um jato em forma de plasma que vem diretamente do céu, atingindo o chão bem na frente dele. Nesse momento, é possível ouvir algum barulho vindo de cima, como se fosse um motor que estivesse funcionando.

Começo a correr loucamente do que supostamente seria o ataque de alguma Criatura. Enquanto corro, olho para trás rapidamente, mas não consigo identificar o que me atacou. Vi uma caverna ali próximo e me escondi nela. Também aproveito para descansar.

Próximo dele chegar na caverna, um outro ataque é lançado em direção da mesa, atingindo a parte superior e destruindo totalmente frente da mesma, fazendo com que as pedras caiam sobre a entrada e bloqueiem a mesma.


-- Parado aí!!!

Ele ouviu essa voz vindo de cima

Eu fico imóvel e coloco as mãos para cima.

- "Paradinho! Eu só estou fazendo alguns Scans!" - Respondo.

Quando me viro, a criatura se revela ser...:

Assim que ele se vira, vê que está um ser todo composto de penas muito semelhante a um gavião. Sua plumagem é inteiramente branca, e ele tem uma espécie de arco em mãos. Aos poucos, vai pousando no chão e seu equipamento que o sustentou no ar, desliga.

- Mais um passo e eu atiro!

Falou ele apontando uma flecha etérea para o garoto.

- "Calma, calma!" - Gritei.

- "Quem é você e o que está fazendo aqui?!" - Perguntou há uns 10 metros de distância.

- "E-e-eu só estou fazendo Scans!"

- "Vá embora, agora!"

Ao pegar meu Scanner para voltar á Perim, me surge uma idéia e pergunto:

- "Éééé... Só uma coisinha... Posso fazer seu Scan?"

Ele respondeu: